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Vereador é preso no interior de SP durante operação de combate à facção criminosa

Vereador é preso no interior de SP durante operação de combate à facção criminosa
07.09.2024     Fonte: G1

O vereador Antonio Edwaldo Dunga Costa (União Brasil) foi preso em flagrante por posse irregular de arma durante operação de combate à facção criminosa em Araçatuba (SP), na manhã desta sexta feira (6). Uma arma com numeração raspada foi encontrada na casa dele.

Dunga foi um dos alvos da operação realizada pelo Ministério Público, com apoio da Polícia Civil e Polícia Militar. O objetivo é combater à atuação de uma organização criminosa na região noroeste paulista. Um mandado de busca e apreensão foi expedido contra o vereador e durante o trabalho a arma foi localizada pelos policiais.

Em entrevista coletiva com representantes do MP, Polícia Civil e Polícia Militar, a prisão do vereador foi confirmada. No entanto, os detalhes de qual seria o envolvimento dele com a organização criminosa não foram divulgados porque a ação segue em segredo de justiça.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o vereador afirmou que não tem ligação com o crime e disse que tem a arma em casa porque é policial aposentado.

A TV TEM tenta contato com a defesa do vereador, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

A operação

A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MPSP) fizeram, na manhã desta sexta-feira (6), uma operação para combater a infiltração de integrantes de facção criminosa na política em cidades do interior paulista. Segundo a polícia, um dos alvos de mandado de busca morreu em confronto com policiais do Batalhão de Ações Especiais da Polícia (Baep), da Polícia Militar, em Araçatuba (SP).

Os agentes da operação cumprem 35 mandados de prisão temporária e 104 de busca e apreensão que foram expedidos pela 1ª e pela 2ª Varas Criminais da Comarca de Araçatuba. Os mandados são cumpridos em 13 cidades do estado de São Paulo e uma cidade no estado do Mato Grosso do Sul.

Ainda conforme a polícia, buscas foram feitas em duas unidades prisionais do estado, com apoio de agentes da Secretaria de Administração Penitenciária, de onde líderes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) emitiam ordens para prática de crimes nas ruas de Araçatuba.