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Polícia apreende drogas e identifica rede de tráfico em Riolândia
A Polícia Civil apreendeu uma remessa de drogas e identificou uma rede de distribuição de entorpecentes em Riolândia (SP) durante uma operação na quarta-feira (23) envolvendo equipes da Deic-Deinter 5, de São José do Rio Preto (SP), e da Dise de Votuporanga (SP).
A investigação teve início após a Deic repassar informações à Dise sobre a chegada de uma encomenda com drogas para uma moradora da cidade. Os policiais civis se deslocaram até o endereço apontado, na Rua Jorcelino Marcelino de Paula, e passaram a monitorar o local discretamente.
A encomenda foi recebida por uma mulher de 65 anos, que disse estar apenas guardando o pacote para uma vizinha, moradora da mesma rua. Pouco depois, uma criança de oito anos, filha da investigada, foi até a casa da testemunha e retirou o pacote.
Ao perceber a presença dos policiais nas imediações, a mulher trancou o portão da própria casa, deixando a filha do lado de fora, e fugiu pelos fundos, utilizando um banco para escalar o muro. Segundo testemunhas, ela foi ajudada por um veículo e não foi mais localizada.
Dentro da encomenda, os policiais encontraram 100 porções de substância aparentando ser cocaína, todas já embaladas e prontas para venda. Segundo as apurações, cada porção de cerca de 1g seria comercializada por R$ 50 na região e foi adquirida na capital paulista por R$ 10 cada.
Na residência da suspeita, também foi apreendido um caderno com anotações ligadas ao tráfico de drogas. A mulher de 65 anos foi levada à delegacia para prestar esclarecimentos. As investigações continuam para localizar a principal suspeita e aprofundar as circunstâncias do crime.
Receptação de metais furtados
Já na quinta-feira (24), a Polícia Civil deflagrou a Operação Cegueira Deliberada, voltada ao combate da receptação de metais furtados, especialmente cabos de cobre, na região de São José do Rio Preto, Mirassol (SP), Bálsamo (SP) e Nova Granada (SP).
Coordenada pela Delegacia Seccional de Rio Preto, a ação cumpriu 10 mandados de busca e apreensão, com vistorias em 26 estabelecimentos suspeitos de comercializar metais sem comprovação de origem lícita.
As investigações apontaram um aumento expressivo nos furtos de fios elétricos e de telefonia, com os materiais sendo vendidos a empresas de sucata que, segundo a polícia, agiam em “cegueira deliberada” quanto à origem criminosa dos produtos.
Durante a operação, toneladas de metal foram apreendidas, e algumas prisões em flagrante estão sendo registradas.
Todos os estabelecimentos vistoriados foram notificados sobre a proibição do comércio de metais sem origem comprovada. A Polícia Civil reforça que os responsáveis poderão responder por receptação qualificada, crime com pena de 3 a 8 anos de reclusão.