Amigos e familiares de Carmen de Oliveira Alves, de 25 anos, voltaram às ruas nesta quinta-feira (3) para cobrar mais empenho das autoridades de segurança em relação às investigações e às buscas pela estudante trans, que desapareceu há cerca de 20 dias.
A jovem, que cursa zootecnia na Universidade Estadual Paulista (Unesp), desapareceu depois de entregar um trabalho e sair da instituição, no dia 12 de junho. Desde então, não há qualquer confirmação sobre o seu paradeiro.
As investigações da Polícia Civil seguem sob sigilo. Segundo o boletim de ocorrência, ela foi vista pela última próxima a um ginásio da Unesp.
Conforme a mãe relatou à polícia, um dia antes, na quarta-feira (11), por volta das 23h, a jovem saiu de casa com uma bicicleta elétrica de cor preta. A bicicleta dela não foi localizada. O telefone celular dela está desligado, e amigos e familiares afirmam que Carmen nunca havia desaparecido antes.
Após o sumiço, familiares e amigos auxiliaram os policiais nas buscas e fizeram várias manifestações pedindo respostas para o caso. Câmeras de segurança também estão sendo analisadas.
Entre os locais vasculhados estavam a região próxima ao rio da cidade, onde o sinal do celular de Carmen foi captado pela última vez, no bairro Bela Vista. Também foram realizadas buscas em uma área de mata próxima à universidade, onde foram encontradas marcas de pneus compatíveis com os da bicicleta elétrica que ela usava no momento do desaparecimento.
Carmen tem aproximadamente 1,70 de altura, cabelo preto cacheado, pele negra e olhos castanhos. A ocorrência foi registrada como desaparecimento de pessoa.
Quem tiver qualquer informação sobre o paradeiro de Carmen Alves pode entrar em contato com a polícia pelos telefones 190 ou 181.