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Queimada consome vegetação nativa na Reserva do Aguapeí e mobiliza aviões para combater chamas em Castilho

Queimada consome vegetação nativa na Reserva do Aguapeí e mobiliza aviões para combater chamas em Castilho
16.09.2024     Fonte: G1

Um incêndio de grandes proporções que atingiu a vegetação nativa na Reserva do Aguapeí mobilizou aviões da Defesa Civil em Castilho, no interior de São Paulo. O fogo começou na quinta-feira (12) e já dura quatro dias.

O Parque Estadual do Aguapeí está localizado na região oeste do estado, abrange os municípios de Castilho, Guaraçaí, Junqueirópolis, Monte Castelo, Nova Independência e São João do Pau d'Alho, e possui uma área equivalente a 9 mil hectares. O total de área devastada não foi divulgado até a última atualização desta reportagem.

O incêndio começou em propriedades rurais na quinta-feira e as chamas atingiram o parque. O local protege a vegetação nativa, por onde passa o Rio Aguapeí, e mantém uma unidade de conservação de animais protegidos.

Parte da rica biodiversidade está associada aos ambientes alagadiços, também conhecidos regionalmente como “Pantaninho Paulista”, à formação de bancos de areias, praias e extensas áreas de várzeas, além do cervo-do-pantanal, jacaré-do-papo-amarelo, tuiuiú e anta, que estão entre as espécies protegidas.

Segundo apurado pela TV TEM, foram necessárias, no sábado (14), cinco aeronaves para tentar apagar o fogo, devido a dificuldade em acessar o local. Cada voo da aeronave dura em média 10 minutos. No total, são utilizados 1,7 mil litros de água a cada abastecimento.

Na manhã desta segunda-feira (16), foram enviadas três aeronaves, porém, a baixa visibilidade provocada por nuvens paralisou o combate às chamas.

Além dos aviões, um helicóptero Águia da Polícia Militar também foi acionado para a operação. A expectativa é que a chuva prevista para esta segunda-feira amenize a situação.